No quarto escuro

No quarto escuro, tudo acontecia, a lucidez tomava conta, a breguice atrapalhava o feito. Ela queria mais que tudo, desejo dominava em sua face, o corpo tremia a cada suspiro, apegação fazia a debruçar, o deixando tensa, submissa e versada, no colapso, minutos torna-se segundos, seu corpo curvado sobre a cama arrepiava-se a cada contato, o confuso não se encontra mais. Ela só queria aproveitar o gozo, junto ao prazer. No quarto escuro, a intensidade se alastra, a consciência se confunde, o correto intromete frente ao proibido e encadeia o feito.