sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Mente caótica

Acordo-me debruçado, ouve-se à longe sua angústia, estrada não se encontra, não há nada. Tudo que precisava, tudo que sentia, nada mais fazia sentindo. Sentia-se falta, lembranças veio à tona, dormia-se no acordar da dor, morte não existia lá, ela apareceu antes mesmo de existir. Nada importa, nada faz sentido, morte não quer me levar, lembranças não me deixa partir. Encontro-me sem saída, vejo-me saindo ao desconhecido, frente a estrada escura, será que morri? Não sinto nada, mais tudo posso sentir. Acho que chegou a hora. Nada importa!

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